Meu filho...
é uma tela.
Meu amor e eu
misturados,
como pigmentos puros
que se unem para formar
outra cor.
E na paleta do meu ventre
Deus pintou.
Meu filho...
é um poema.
Meu sangue e o seu
misturados,
feito letras
que se unem para falar
do amor.
E no vazio do meu útero
Deus rimou.
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quinta-feira, 23 de maio de 2013
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